Resumo:
A internet, com o avanço das tecnologias, tornou-se essencial para a comunicação global e socialização, mas também trouxe riscos. A cultura do cancelamento, intensificada pela pandemia da Covid-19, afeta negativamente a saúde mental, especialmente de jovens, causando diferentes transtornos mentais. Para a construção deste estudo optou-se por realizar uma revisão de literatura de
abordagem qualitativa com o objetivo de explorar sobre este tema persistente na sociedade. A cultura do cancelamento nas redes sociais exclui e condena indivíduos que divergem de ideologias predominantes, prejudicando o desenvolvimento dos jovens e fomentando discursos de ódio. Historicamente ligada ao ostracismo, essa prática moderna reforça estereótipos e impacta negativamente a saúde mental,
contribuindo para ansiedade, depressão, isolamento e em casos mais graves o suicídio. A constante pressão para se adequar aos padrões ideais veiculados nas redes sociais gera sentimentos de inadequação e insatisfação. Uma rede de apoio é essencial para ajudar os jovens a superar os efeitos negativos do cancelamento e do uso excessivo das redes. A cultura do cancelamento nas redes sociais pode ter
consequências devastadoras, como no caso de Jéssica Canedo, que cometeu suicídio após ser alvo de fake news. Celebridades como Karol Conká e Jojo Todynho também sofreram cancelamentos que afetaram suas carreiras e saúde mental. Portanto, é necessário buscar alternativas para diminuir o tempo de tela, melhorar as relações sociais e incentivar o convívio presencial para tentar amenizar a situação
atual e os prejuízos causados na saúde mental de jovens devido à cultura do cancelamento nas redes sociais.
Palavras-chave: cultura do cancelamento; redes sociais; psicologia; jovens; saúde mental.